PCDF prende grupo que furtou R$ 220 mil de instituição que atende autistas

Foto: Vinicius de Melo/GDF

Nesta sexta-feira (24/3), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), deflagrou a Operação Asperger, para desarticular um grupo que furtou R$ 220 mil de uma instituição social que presta assistência a pessoas com deficiências intelectuais e autismo.

O crime ocorreu em outubro de 2021, quando um dos suspeitos da associação criminosa, se passando por falso funcionário de um banco, telefonou para instituição e, sob o argumento de que havia uma suspeita de fraudes em transações bancárias, induziu a vítima a instalar um suposto dispositivo de segurança.

A partir de então, os criminosos subtraíram R$ 220 mil da conta bancária da entidade, distribuindo os valores inicialmente para duas contas de empresas, um supermercado e uma tapeçaria. Segundo a corporação, os proprietários realizaram várias transferências para contas de pessoas físicas, saques, PIX, pagaram boletos de impostos e usaram em máquinas de cartão de crédito/débito, para tentar ocultar o dinheiro.

Operação

Até o momento foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão em Vicente Pires, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, Novo Gama (GO) e Santo Antônio do Descoberto (GO).

Parte dos investigados possuem antecedentes criminais por latrocínio, estelionato, porte ilegal de arma de fogo, roubo, tráfico de drogas e receptação.

O grupo criminoso irá responder pelos crimes de furto mediante fraude por meio eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Como evitar golpes

A PCDF ressalta que as instituições bancárias não fazem ligações para realizar liberação ou atualização de dispositivos e nem orientam os clientes para se dirigirem até um terminal de autoatendimento para realizar qualquer tipo de transação; caso recebam qualquer telefonema dos bancos, o cliente deve anotar os dados e, preferencialmente em outro aparelho telefônico, ligar para os canais oficiais bancários ou para o gerente da conta.

As pessoas sempre devem desconfiar quando o interlocutor alega urgência para solucionar o suposto problema; não confiar no número que aparece no visor da ligação recebida, pois existem aplicativos que camuflam o número, aparecendo o número da central dos bancos.

Por fim, a corporação alerta que dados pessoais e senhas somente são solicitadas quando a ligação é iniciada pelo cliente, o contrário não ocorre.

 

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