O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que não encontrou indícios de improbidade administrativa no dia 8 de janeiro por parte do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nem do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.
Em despacho, o procurador Carlos Henrique Martins Lima disse que Torres e Ibaneis “não tinham total ciência do caráter violento de parte dos manifestantes” no dia dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes.
O procurador disse que é possível até “apontar alguma falha no serviço de inteligência” ou “erro de fluxo de informação”, mas sem dolo, ou intenção.
Sobre Ibaneis, foi dito ainda que “houve acompanhamento por parte do governador acerca de toda movimentação ocorrida no referido fim de semana”. Conforme o parecer, ele agiu para retomar os prédios públicos e para prender os manifestantes em flagrante. “Inexiste, assim, quaisquer indícios de condutas dolosas por parte do governante que tenham concorrido para os eventos de 08 de janeiro”, escreveu.
Segundo o MPF, além de Ibaneis e Torres, o mesmo entendimento se aplica a Jorge Eduardo Naime, ex-chefe de operações da Polícia Militar do DF; Klepter Rosa Gonçalves, comandante da PMDF; Coronel Fábio Augusto, ex-comandante da PM-DF e Fernando de Souza Oliveira, ex-secretário-executivo de Segurança.
