Vídeo: PM dá tapa no rosto de mãe acusada de agredir a própria filha

Foto: Reprodução

Uma policial militar foi filmada dando um tapa na cara de uma mulher acusada de agredir a própria filha, de 11 anos. O caso aconteceu na última sexta-feira (26), na cidade de Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. A criança foi socorrida por vizinhos com diversas lesões.

Ao ver os hematomas no corpo da criança, a agente militar pergunta: “Foi tu que fizeste isso? Foi tu que fizeste isso com ela?” e, em seguida, dá um tapa no rosto da mulher acusada de agressão. Ainda durante a abordagem, a policial militar questiona: “Pronto, você não gosta de bater? Você não gosta?”.

Segundo populares, a criança foi levada ao hospital após a mãe se negar a prestar socorro. A Polícia Militar afirmou que o efetivo identificou que a mãe se negava a deixar a criança desembarcar do veículo ao ser levada ao hospital, momento em que a mulher foi contida, presa e conduzida para a delegacia do município.

O Hospital João Murilo de Oliveira disse que acionou o Conselho Tutelar e o Ministério Público (MP) e o caso já segue sob responsabilidade do Centro de assistência familiar.

Em nota, a Polícia Militar de Pernambuco afirmou que o comandante do batalhão abriu uma investigação para apurar as circunstâncias da abordagem policial e tomar as providências necessárias.

Após grande repercussão do caso, a policial militar se pronunciou por meio das redes sociais sobre o ocorrido e afirma que falhou, mas que “atrás de uma farda existem seres humanos”.

“A minha intenção nunca foi me promover em cima de ocorrência nenhuma. Tudo que eu faço é com amor e carinho. Amo minha profissão. Hoje a minha maior preocupação não é o engajamento nem a quantidade de xingamento que eu tô recebendo, não é se eu vou ser punida ou não. A minha principal preocupação é a saúde da criança, como ela tá, porque ela sofreu agressão física e principalmente psicológica”, disse

A policial afirma, ainda no pronunciamento, que não sofreu nenhum tipo de machismo dentro da corporação e que teve apoio “do início ao fim” de seus colegas de profissão que estavam no local da ocorrência, incluindo o oficial responsável durante aquele dia e o comandante do batalhão, bem como aqueles que estavam de folga. Ela ainda agradeceu o apoio da sociedade em geral, como advogados, políticos, psicólogos, além da própria família. Fabíola, entretanto, explica que, por fazer parte de uma instituição militar, existem vários procedimentos que são “de praxe”.

“Eu não sei se vou ser punida, porém, se for, eu vou cumprir porque estamos sujeitos a falhas. Eu falhei, porém, atrás de uma farda existem seres humanos. Enquanto o serviço de segurança pública for efetuado por pessoas e não for substituído por máquinas, robôs ou algo parecido, vão haver falhas. Por trás de uma farda existem pessoas, um homem, uma mulher e mãe”, finalizou a policial.

Veja o vídeo:

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