Profissionais de diversas partes do Brasil se reuniram na manhã desta terça-feira (29) em Brasília, no Distrito Federal, para participar da Marcha da Classe Trabalhadora. A manifestação, que ocorreu dois dias antes do feriado do Dia do Trabalhador (1º de maio), teve como objetivo principal definir as prioridades de demandas para o ano de 2025.
A marcha, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em conjunto com outras centrais sindicais, visa também servir como um ponto de referência para o movimento sindical, orientando futuras mobilizações, negociações e ações institucionais em níveis nacional, regional e setorial.
Entre as principais reivindicações levadas às ruas pelos trabalhadores estavam a valorização do serviço público, o fim da escala de trabalho 6×1 e a redução da jornada diária sem diminuição salarial. A CUT também destacou a luta contra o confisco das aposentadorias.
A concentração dos manifestantes teve início no estacionamento do Teatro Nacional. Por volta das 10h30, o grupo seguiu em marcha pela Esplanada dos Ministérios em direção ao Congresso Nacional.
Representantes da CUT e de outras centrais sindicais planejam entregar as pautas da classe trabalhadora aos membros do Poder Legislativo federal e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, acompanharam parte da manifestação e ouviram os discursos dos participantes.